sábado, 23 de junho de 2012

Leandra Leal usa programas de auditório como inspiração para o papel de Rosa Maria

Rosa, a personagem de Leandra Leal em ‘A sexóloga de Floripa’, é uma apresentadora de um programa de televisão sobre sexo, o Susexo. A situação era nova para a atriz. Portanto, ela precisou buscar fontes de inspiração para executar bem o seu papel. E conseguiu: “Eu me diverti muito fazendo o programa. Fiquei vendo vários programas de TV. A gente rouba muito de tudo, não tem uma coisa só. Acho que na arte é super permitido e bem-vindo roubar”. Leandra considera Rosa Maria uma romântica, apesar de tratar com um assunto bem mundano como o sexo: “Ela é uma apresentadora de TV e tem uma relação com a câmera. Ela tem talento, tem carisma, dá muito ibope. Só que é uma romântica e, ao mesmo tempo, fechada”.

Embora tenha sido a primeira vez que a atriz contracenou com Fábio Assunção, Daniel Filho era um antigo conhecido de Leandra: “Ele é uma pessoa presente na minha vida desde criança. É amigo da minha mãe e sempre foi muito próximo. Meu primeiro trabalho em televisão foi com ele. Tenho o maior carinho e gratidão por esse começo”. Para Leandra, um fator tornou a participação em “A sexóloga de Floripa” ainda mais especial: sua ligação de longa data com Florianópolis. “Eu ia muito quando criança. Passei várias férias lá porque eu tinha um tio muito próximo, quase um pai para mim, que morava lá. Agora, mais velha, já fui fazer peças. Fiquei super feliz de saber que seria Floripa. Santa Catarina é um estado pelo qual eu tenho o maior carinho. Não sei se os catarinenses vão se identificar com a Rosa, mas procurei fazer o meu melhor para honrar o estado e não exagerar ao ponto de ficar caricata”.

Fábio Assunção se anima com novo desafio

O ator Fábio Assunção dará vida ao apresentador Pablo Ponti em ‘A sexóloga de Floripa’, e ele mostrou empolgação com o papel e com o roteiro. O mais fascinante, segundo ele, é a vida dupla que vive o personagem: “Como apresentador, ele usa o formato desse programas de denúncia, de polícia. Busquei fazer no programa uma certa informalidade na informação. Eu nunca tinha feito um apresentador, então de cara foi uma coisa diferente. As próprias circunstâncias da vida do Pablo Ponti são novas para mim. Adorei o personagem, porque tem ele na vida dele e tem ele dentro do programa”. O enredo foi muito elogiado por Fábio Assunção: ‘É uma história muito boa. São dois apresentadores da mesma televisão que são rivais e ficam disputando audiência. O Pablo quer que o programa dele dê certo, ele quer audiência. Ele tem um programa de fraude mas faz umas fraudes para tentar derrubar a personagem da Leandra (Rosa). É uma maldade quase inocente, porque não chega a ser maldade mesmo”. O trabalho com Leandra Leal foi uma nova experiência para Fábio Assunção. E ele aprovou com louvor: “Ela é ótima. A gente até comentou que nunca tinha trabalhado junto. Gosto muito dela como atriz, sou um admirador das coisas que ela faz. A Leandra é uma graça, é maravilhosa”.

O ator arriscou até uma análise mais profunda do tema de As Brasileiras: “Você está mostrando mulheres de várias regiões do país, mas as características humanas são comuns. Então, você tem os sotaques diferentes, as regionalidades, mas nossas questões são universais. São questões da nossa humanidade. Isso permite uma dramaturgia muito boa e uma brincadeira com o nosso Brasil”.

Na mulher brasileira, grande protagonista da série, Fábio Assunção vê uma guerreira: “Posso falar das mulheres que conheci, as pessoas da minha família e as minhas amigas. O perfil que conheço é de mulheres muito batalhadoras. Nenhuma tem esse perfil de dona de casa. Todas têm esse perfil de trabalharem muito, criarem muito. E são muito leais”.