quarta-feira, 20 de junho de 2012

'Verinha faz trapaças por dinheiro'

Delicada e engraçada, a atriz Suely Franco será amiga de Cláudia Jimenez em “A inocente de Brasília”, o próximo episódio de As Brasileiras. De bom-humor e rindo, ela dá a sua impressão sobre o papel: “O meu personagem é a Verinha, amiga da Augusta (Cláudia Jimenez). Ela é muito danadinha, apronta uma porção de coisas e as duas passam por situações incríveis. É uma velha que adora jogar no bingo e faz todas as trapaças pra poder alcançar esse dinheiro”. É o segundo trabalho de Suely com Cláudia, embora elas nunca tenham tido muito contato no passado: “Já trabalhei com Cláudia na novela 7 pecados, mas eram núcleos diferentes e a gente nunca se cruzou. É a primeira vez que estou dialogando com ela e está sendo muito gostoso. Estamos nos divertindo muito.”

Suely garante que este episódio promete grandes brincadeiras e cenas engraçadas. A atriz, fascinada, é só elogios ao roteiro de As Brasileiras: “adorei o texto, é inteligentíssimo. As piadas são muito engraçadas porque são dentro de situações que a gente não espera”. A atriz mandou um recado para seus amigos da capital brasileira: “As Brasileiras fala de várias partes do Brasil, de vários estados. Eu estou em Brasília. É uma situação muito difícil. Tenho vários amigos que considero irmãos e que moram em Brasília, então estou dedicando ao pessoal de lá”.

'Fiquei me perguntando o que estaria fazendo no meio dessas mulheres bonitas'

Divertida como sempre, Claudia Jimenez não perde a oportunidade de fazer piada de si mesma. “Achei legal o Daniel Filho (diretor geral do programa) me colocar entre aquelas deusas. Fiquei muito feliz quando ele me convidou para fazer As Brasileiras porque eu sabia que estava escolhendo o elenco a dedo. Quando cheguei para a gravação da abertura eu falei: “Esse bando de mulher bonita e eu aí no meio?”. Sorte que eram amigas, isso fez com que eu me sentisse bastante à vontade. Levei na brincadeira e foi muito divertido”, conta. Claudia interpreta Augusta, uma contadora que trabalha há anos em uma mesma empresa. “A Augusta é uma mulher ingênua, que acredita em tudo. E ainda tem um chefe malandrão. Ela é completamente apaixonada por ele, e, por conta deste sentimento, acaba caindo em uma grande cilada. E isso acontece muito na vida real. A chanchada é isso, é pegar uma coisa real e transformar em uma piada e isso eu sei fazer. Fiquei muito emocionada com o convite”, conta a atriz, que revela que a semana de gravação do episódio foi divertidíssima. “O pessoal do estúdio morria de rir com a gente. Daniel é muito cuidadoso. Trabalhamos muito, mas o resultado vai ficar incrível”, garante.

Bauraqui vive matador de Aluguel

Um matador de araque. Esse é Tadeu, personagem interpretado pelo ator Flavio Bauraqui no episódio “A inocente de Brasília”. Na trama, ele é contratado por Dantas (Edson Celulari) para matar Augusta (Claudia Jimenez), mas não é nem de longe a melhor pessoa para fazer o serviço. “O Tadeu é engraçado e divertido. Ele é músico, apaixonado pelo sertanejo universitário, e está tentando ganhar a vida como artista. Na verdade, ele aceita a proposta de Dantas por questões financeiras, mas é um matador de péssima categoria. Ele tenta ser um vilão que não é”, conta. O personagem, que sonha em viver de seu talento, faz o ator relembrar do seu passado. “A gente encontra na rua pessoas que tem aptidão para determinadas coisas, mas por falta de oportunidade, ou qualquer outro motivo, estão em uma profissão diferente da desejada. Eu mesmo já trabalhei como porteiro aqui no Rio de Janeiro”, conta o gaúcho que saiu da cidade de Santa Maria para tentar a sorte como ator. “Eu levava meu material de ator e deixava em cima da mesa da portaria. Aquilo começou a chamar a atenção das pessoas e a minha vida acabou se transformando”. Flávio passou a dar aulas de teatro para as crianças do condomínio e a carreira profissional contou com uma ajudinha do ator Beto Simas.

Hoje, envolvido em grades projetos, Flávio Bauraqui não poupa elogios para a produção de As Brasieliras. “Gostei muito de trabalhar nessa equipe, me senti querido. É possível ver a paixão pelo projeto e isso faz uma grande diferença. Estou muito feliz e, como artista, adoro poder fazer bons trabalhos.”

Daniel Filho diz que a série não está ligada apenas a mulheres de biquíni


Nos bastidores da gravação do episódio “A inocente de Brasília”, protagonizado por Claudia Jimenez, Daniel Filho, diretor geral, explica que a intenção da série não é só mostrar a história de mulheres exuberantes. “Eu queria tirar do seriado o aspecto de que ele é ligado exclusivamente às mulheres que saem de biquíni, ou simplesmente conhecidas, não só pelo talento, mas por sua enorme beleza”. Claudia Jimenez, a estrela da trama, ficou emocionada com o convite, além de ter adorado a história. “Quando eu li o texto, vi que conseguiria fazer um trabalho legal em cima daquilo. A mulher brasileira é gostosa em todos os sentidos, não só no bumbum. Ela é a melhor do mundo!”, conta a atriz.

Geraldo Carneiro, o narrador dos episódios, define com clareza a sensibilidade do roteiro. “É uma história adorável. Ela fala de uma maneira muito gentil e generosa sobre o preconceito que as pessoas têm contra Brasília. É a história de uma mulher ingênua que vive no meio daquele mundo fraudulento. Acho que ficou muito divertido e engraçado. Clique no vídeo acima e saiba mais sobre o episódio

'Fazer comédia é muito mais difícil do que drama'

Acostumado a fazer papéis mais sérios, Edson Celulari se mostra animado com o desafio de interpretar o canastrão Dantas, chefe da ingênua Augusta (Claudia Jimenez). “Eu tenho poucas oportunidades de fazer comédia. Para mim, o fato de ele ser esse homem totalmente exagerado é um exercício maravilhoso que exige uma preparação diferente. Fazer comédia é muito mais difícil do que fazer drama. A comédia passa pelo raciocínio, você tem que ter clareza na informação e é fundamental ter o tempo exato para surpreender o telespectador”, conta o ator.

Dantas é o chefe bonitão por quem Augusta é apaixonada. Esperto, ele conhece bem a ingenuidade da funcionária e se aproveita da situação para usá-la como laranja de suas falcatruas. Sobre a parceria com Claudia, Celulari não economiza elogios “A Jimenez é incrível! É uma pessoa que exercita a comédia há muitos anos, é uma comediante excepcional. Foi um prazer trabalhar com ela, o difícil era segurar o riso com as surpresas que ela aprontava em cena”.

Bastidores: 'A Justiceira de Olinda'


Em vídeo exclusivo para o site, os atores e diretores do episódio “A justiceira de Olinda” contam como foi o clima das gravações. “A Juliana (Paes) tem uma coisa brejeira, tem uma cor linda, um cabelo bonito, um lábio enorme e é uma excelente atriz. O Marquinho (Palmeira) e a Juliana dão um show. Eu fiquei muito feliz com o episódio”, conta a diretora Cris D’Amato.Confira o vídeo acima e veja cenas inéditas dos bastidores!

Anderson Sofre com os ciúmes da esposa

É claro que as mulheres são as principais estrelas de As Brasileiras, mas os homens também têm um brilho especial na série. Marcos Palmeira, que participa de dois episódios (“A justiceira de Olinda” e “A de menor do Amazonas”), conta que adora trabalhar nos projetos de Daniel Filho “Os trabalhos feitos com ele sempre têm um astral bom. O Daniel é um cara de televisão que tem um olhar de cinema. Isso é incrível”, diz Palmeira. No episódio “A justiceira de Olinda”, Marcos interpreta Anderson, o marido da bela Janaína (Juliana Paes). Ele é um típico nordestino que tem uma vida pacata, mas acaba passando por uma situação nada convencional por conta do ciúme doentio da esposa. “Ele é um homem muito complexo, mas a história é divertidíssima. Na verdade, o Anderson é um cara ingênuo e apaixonado. Ele passa por situações constrangedoras com a Janaína e em nenhum momento cobra nada da amada. É um humor diferente de tudo o que eu já fiz”. Na vida real, Marcos confessa que é ciumento: “Eu sou ciumento, mas totalmente sensato. Nunca cheguei a fazer nenhuma loucura”.

'As mulheres apresentadas na série não tem nada em comum'

Com o sucesso de As Cariocas, o projeto de Daniel Filho ganhou proporções maiores e gerou uma continuidade: a série As Brasileiras, que promete divertir o público com histórias inusitadas de mulheres de todos os cantos do país. “Abranger desta forma não era minha primeira intenção, pensava em antes fazer várias temporadas de cada Estado. Mas a ideia de reuni-las logo de uma vez pareceu tão tentadora e direta que decidimos fazer”, conta Daniel Filho, o autor e diretor geral da série. Apesar de sua extensa bagagem profissional, Daniel teve o auxílio de 12 colaboradores para contar 22 histórias completamente diferentes. “Tenho colaboradores que são bons em determinados diálogos e outros não. É importante ter a dimensão deste trabalho e entender que não daria para uma pessoa escrever, com tamanha velocidade, 22 episódios”. Para ele, a primeira preocupação era ter uma boa história, para depois localizar e pensar em qual atriz faria determinado papel.

Além dos roteiristas colaboradores, Daniel também teve o apoio de duas grandes diretoras na nova empreitada: Cris D’Amato e Tizuka Yamasaki. “Elas dirigiram coisas com uma coragem que talvez eu não tivesse tido, pediram coisas que talvez eu não pedisse a uma atriz para fazer”.

Na hora de definir As Brasileiras, Daniel é enfático: “Além da naturalidade, as mulheres apresentadas na série não têm nada em comum, a não ser o fato de serem mulheres e falarem a mesma língua. Uma nunca poderia ser igual à outra. Mas, se eu tivesse que eleger uma protagonista como a grande representante do nosso país, seria a Fernanda Montenegro, no sentido geral da cena brasileira”

'Estou em um momento em que quero fazer coisas novas e inusitadas', Diz Juliana

Em seu segundo trabalho depois de ser mãe (ela fez uma participação em O Astro), Juliana Paes confessa que ficou surpresa com seu comportamento na volta ao set de filmagem. “Eu curti muito esse momento mãe, e fiquei um pouco na dúvida se teria o mesmo prazer de trabalhar que tinha antes. Foi uma surpresa saber que, apesar de ter tanta alegria em casa com o meu filho, eu não perdi o gosto pelo meu trabalho. O Pedro veio várias vezes nas gravações para me visitar. Não tem como não perceber que eu amamento durante esse programa”, brinca a atriz. Juliana conta que, depois que leu o texto, ficou em dúvida se aceitaria o papel, já que era uma história bem delicada e nunca havia feito nada parecido. “Acho que a coisa da maternidade dá um pouco de coragem. Não tenho nada a perder e estou em um momento em que quero fazer coisas novas e inusitadas”, afirma.

“Janaína é uma mulher extremamente possessiva, ciumenta e ‘arretada’. É daquele tipo que fala e cumpre. Ela é impulsiva e passional”, conta Juliana, que está animadíssima com o novo desafio de fazer um papel cômico. Ao contrário de sua personagem, a atriz se considera uma ciumenta orgulhosa e não doentio. “Eu sinto ciúme, mas não demonstro”.

No episódio “A Justiceira de Olinda”, que vai ao ar dia 2 de fevereiro, Juliana e Marcos Palmeira, que interpreta o par romântico de Janaína, prometem protagonizar cenas cômicas e ao mesmo tempo desastrosas. Você não pode perder!