quinta-feira, 21 de junho de 2012

Bastidores: A Viúva do Maranhão


Preparamos um vídeo especial com cenas dos bastidores de “A viúva do Maranhão”. Patrícia Pillar é Ludimila, uma mulher que perdeu seu marido e está procurando um novo amor. O episódio foi ao ar na quinta-feira, 23/02. Confira!

Patrícia Pilar: 'Foi uma aventura pra mim'


Mesmo com uma carreira recheada de sucessos, Patrícia Pillar ainda se diverte com o trabalho de atriz. A Ludimila em “A viúva do Maranhão” ficou maravilhada com a experiência emAs Brasileiras: “Ela fica viúva de um cara que ela amava muito, só que já faz um ano. Como ele era um cara incrível, ela não consegue arrumar um namorado. Quando descobrem de quem ela é viúva, os homens saem fora. Então, ela começou a ficar desesperada com essa situação. Quando li a história, achei super divertida e em um tom bem diferente do que eu costumo trabalhar. E é disso que eu gosto! Foi uma aventura para mim”. 


Sobre as gravações, Patrícia Pillar disse que a experiência a ajudou a lidar melhor com imprevistos e elogiou o jeito descontraído do colega Marcello Antony. “Fui aprendendo durante a minha vida a lidar com as frustrações que a TV impõe. É tudo muito corrido, se você tem uma ideia preestabelecida do que quer, na hora pode se frustrar. O Marcello é muito engraçado, eu já tinha trabalhado com ele. Está sempre fazendo uma piada, observando as coisas de um jeito engraçado. Isso ajuda a levar o dia de uma forma mais leve, mais suave, o que é fundamental”.

E a dificuldade de aprender o sotaque maranhense? Devido ao tempo curto, Patrícia acabou arranjando uma solução simples: “É uma coisa difícil, precisa de tempo de preparação. O sotaque do Maranhão é muito sutil e, portanto, mais difícil. Optei por tentar tirar o meu sotaque, que é super carioca”.

Suzana Faini volta a fazer mãe de Patricia Pilar

Longos 24 anos depois da sua primeira dobradinha com Patrícia Pillar, Suzana Faini volta a fazer o papel de mãe da atriz na televisão. A primeira foi na novela Vida Nova, de 1988. Agora, ela é Dona Diva, a progenitora de Ludimila, a viúva do Maranhão. O resto do elenco, no entanto, era desconhecido para Suzana: “Sou a mãe da Patrícia Pillar, o que eu já tinha sido em uma novela há sei lá quantos anos. E eu só tinha trabalhado com ela”. E ela manda um recado: mesmo que os detalhes regionais da série não estejam 100%, o importante é se divertir. “Não sei se a gente saberá falar bem de cada uma dessas mulheres deste Brasil que é muito grande. De qualquer forma, vai ser uma coisa muito divertida. Se não é assim no Maranhão, e a gente acredita que seja, pelo menos vai ser muito gostoso”.

Sobre o objeto maior da série, a mulher brasileira, Suzana faz um comentário com cara de conselho: “Não sou uma conhecedora da mulher brasileira ou das outras mulheres. Acho que elas estão se conhecendo mais e botando mais para fora sua maneira de ser. Ser especial, cada vez mais, é se conhecer e poder ser você mesmo”.

Marcello Antony admite que fazer comédia é difícil

O personagem de Marcello Antony em “A viúva do Maranhão” é Edson, o antigo assessor do falecido Justos Barreto, marido da protagonista Ludimila (Patrícia Pillar). Assim como seu colega Edson Celulari, ele acha fazer comédia mais complicado do que atuar com drama: “Para mim, é mais difícil fazer rir. Inclusive, acho que os grandes atores de comédia são os grandes atores de drama, e nem sempre os grandes atores de drama são bons de comédia. Está aí o Charlie Chaplin para provar. Ele fazia comédia e um segundo depois você estava chorando com o personagem”. O ator foi só elogios para o projeto de As Brasileiras: “Já virou um marco na televisão. Assisti a 80% dos episódios de As Cariocas. Foi um tiro que deu certo. Acho uma ideia genial ampliar isso para o âmbito nacional. É legal também que, além da coisa da regionalidade, é muito em cima das artimanhas das mulheres”.
Antony falou com empolgação do seu personagem, Edson, que ele descreve como “atrapalhado”. “Ele era funcionário de uma empresa onde o patrão faleceu e deixou uma esposa maravilhosa, por quem ele tem uma atração. Ao mesmo tempo, é meio tímido e atrapalhado. Na verdade, o dilema do episódio é a que a viúva desse poderoso quer seguir a vida dela, mas não consegue porque todo mundo esbarra nessa figura mítica do chefão. Ele tem um quadro, inclusive, que não deixa de ser um personagem no episódio”. Um grande elemento de descontração durante as gravações foram as piadas de Marcello Antony. Segundo ele, o bom-humor faz parte do seu processo de concentração, mas ele respeita quem faz diferente: “Sempre fui assim. Cada um tem um processo, o meu é debochando, largando o texto, é muito pessoal.”
Aprender a falar como os maranhenses foi um grande desafio para todos os atores de “A viúva do Maranhão”. De acordo com Marcello Antony, isso aconteceu por ser um estado que muito pouca gente conhece. Entretanto, uma coisa ajudou o ator na sua adaptação: “Eu já tinha trabalhado com a Patrícia (Pillar) em outros trabalhos. É uma pessoa agradável de se trabalhar, foi um prazer saber que era ela quem ia fazer”. E um galã de novela não poderia deixar de falar sobre a mulher brasileira. “Ela tem borogodó, né? O famoso borogodó, não tem em outro lugar não. Existem mulheres lindas em outros países, mas aí não tem idade nem fronteira. O Brasil tem uma coisa especial que só aqui mesmo, só a gente. Graças a Deus!”

Bastidores: 'A Selvagem de Santarém'



Preparamos um vídeo com cenas dos bastidores de “A selvagem de Santarém”. Com figurinos de arrasar, Suyane Moreira mostra o glamour da mulher brasileira em cena e por trás das câmeras. Confira o vídeo!

Suyane Moreira nos bastidores: 'No começo, a gente se envergonha'

O corpo e a alma da índia Araí no episódio “A selvagem de Santarém” pertencem à atriz Suyane Moreira, descendente de indígenas. E, embora já tenha feito papéis semelhantes, ela confessa que ainda fica um pouco tímida de ter que revelar boa parte do seu corpo: “no começo a gente sente (vergonha), qualquer pessoa sente. De início fiquei meio assim… Mas é personagem e é índio, é assim mesmo, se veste assim, fica nu, se pinta. Tem que se entregar. E tem uma pureza, uma naturalidade, a coisa do índio”. Suyane vê sua participação em As Brasileiras como um grande aprendizado para sua carreira: “Tenho ascendência indígena e também africana e já tinha feito outras índias no cinema. Sou uma pessoa muito tranquila e muito paciente. Trabalhei dez anos como modelo, então de lente eu entendo! Quando comecei meu trabalho como atriz, eu olhava muito para a lente, porque o modelo olha, o ator não. Era automático. Estou começando agora como atriz, estou aprendendo. Foi bacana, foi tudo muito bom”. Ainda iniciante na profissão de atriz, a cearense de Juazeiro do Norte ficou maravilhada com o que encontrou nas gravações: “foi especial. O Danton (Mello) eu não conhecia, não tinha trabalhado com ele ainda, mas adorei todo mundo. É aprendizado para mim trabalhar com pessoas que já são experientes”.


E a mulher brasileira, grande protagonista da série? Suyane tem um exemplo forte na sua mãe, que ela descreve com carinho: “a mulher brasileira é diferente, tem um corpo bonito, é inteligente e forte. A minha mãe é uma brasileira mesmo, é minha inspiração. Quando meu pai morreu eu tinha dois anos e ela ficou sozinha para criar quatro filhos. Hoje em dia é difícil sustentar um filho e admiro minha mãe por ter tido essa força de criar quatro sozinha. Ela trabalhou em hospital 12 anos como enfermeira e até hoje trabalha como manicure. Ela ainda tem essa força de mulher guerreira, brasileira”.

No episódio “A selvagem de Santarém”, que vai ao ar no dia 16 de fevereiro, Suyane estará ao lado de Danton Mello, Fábio Porchat, Cláudio Torres Gonzaga e Laila Zaid em uma grande aventura cheia de humor no meio da Amazônia. Não perca!

Fábio Porchat: 'A Mulher Brasileira é gostosa'

Fábio Porchat será Furtado em “A selvagem de Santarém”, episódio de As Brasileiras que vai ao ar nesta quinta-feira. E ele não titubeou ao comentar o que a mulher brasileira tem de especial: “Ela é gostosa, essa é a diferença!”.

Quando foi convidado para participar da série, ele não fazia ideia de onde estava se metendo. A surpresa, no entanto, foi positiva. O ator se mostrou muito feliz com trabalho no episódio: “eu não sabia qual era o elenco, eu não sabia qual era a história, eu não sabia de nada! Quando cheguei para a leitura é que fui vendo caras conhecidas. Muito bacana encontrar o Cláudio Torres Gonzaga, meu parceiro no teatro, e o Danton (Mello)”. Sobre o personagem, Porchat ficou muito à vontade nas gravações. Segundo ele, deu até para arriscar um ou outro improviso: “meu personagem é o Furtado, que é um malandrão carioca que passa a perna em todo mundo. Pude dar uma improvisada, jogar um texto fora, colocar umas piadas ali no meio. Tem uma cena com as índias que é uma loucura, um bando de índias peladas na minha frente. Então, pensei ‘vou ficar dando em cima delas’, mas como personagem, não era o Fábio. Se que bem que talvez o Fábio… Não, estou brincando!”

Fábio Porchat declarou ter gostado particularmente de gravar uma cena por uma razão para lá de inusitada: “a mais legal foi no mangue, na Restinga da Marambaia, com a água subindo e a gente tendo que filmar rápido. Era um banco de areia. Daqui a pouco, tinha virado um piscinão. Daqui a pouco, a água já estava no joelho. Daqui a pouco, na coxa! Foi muito legal isso, mudar o ambiente. O que era um grande barranco de terra virou um mar em dez minutos”.

Danton Mello: 'É Como voltar na história'

No episódio Araí, “A selvagem de Santarém”, Danton Mello é Diogo, um antropólogo que se apaixona perdidamente pela protagonista, a índia Araí (Suyane Moreira). Animado com a participação na série, o ator comenta os motivos que tornam o capítulo especial: “É a nossa história. Quando o Brasil foi descoberto, eles já estavam aqui. Quando eu apresentei o Globo Ecologia, fiz muitas viagens pelo Brasil e fui a uma tribo indígena em Roraima. É como voltar na história, pensar que os caras estão aí há gerações e gerações. Acho que o público vai se encantar com isso, por ver nossas raízes neste programa. E a Suyane está muito bem, ela é descendente de indígenas e está uma verdadeira índia, linda e deslumbrante”. Danton elogiou muito a equipe e comentou sobre seu personagem, o antropólogo Diogo: “ele vai fazer uma pesquisa no meio do mato e acaba se apaixonando por uma índia deslumbrante. O cara fica encantado e passa por várias aventuras e provações para conseguir ficar com ela. Eu até tentei brincar, mas como é um personagem apaixonado preferi seguir esse caminho e deixar a parte mais divertida com os atores que estão em volta desse casal”.